quinta-feira, 12 de abril de 2012

Publicações deste blog recentemente atualizadas

Caros Alunos, Pais, Funcionários e Professores da

E. M. “Profª Creusa Gomes de Azevedo”.



Este blog publica todas as ações de construção do PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO de nossa escola.

Será um prazer conhecer sua opinião a respeito das publicações, com objetivo de melhorar cada vez mais o atendimento aos nossos alunos e a qualidade da aprendizagem.

Também criamos um e-mail que receberá mensagens com sugestões de assuntos para serem discutidos no Conselho de Escola: em_creusa_gestao_democratica@ig.com.br. Participem, mandem-nos e-mails com sugestões!

Para opinar no blog, basta mandar o comentário, no final de cada postagem.

Desde já, agradeço por sua contribuição!

                                                                                  Cristina

PUBLICAÇÕES DO BLOG
Publicação
Título
Assunto
Abril       2012
Avaliação do Plano de Ação do PPP
Síntese da discussão do Conselho Escolar sobre o Plano de Ação do PPP.
Março
2012
Reflexão sobre as funções do Conselho Escolar
Reflexão sobre as funções do Conselho Escolar a partir de estudo do Caderno 1 do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.
Fevereiro 2012
Discussão do Conselho Escolar
Síntese da discussão do Conselho Escolar sobre o Planejamento e o Plano de Ação do PPP.
Janeiro    2012
A política educacional de nosso município e de nossa escola
Reflexão sobre a política educacional municipal e de nossa escola.
Discussão sobre tal reflexão, pelo Conselho de Escola.
Outubro    2011
Notícias: Plano de Ação – PPP
Plano de ação atualizado diariamente com notícias das ações realizadas.
Plano de Ação – PPP
Plano de ação de melhorias nos aspectos pedagógicos e administrativos de nossa escola, com prazo, custos e objetivos específicos.
Setembro    2011
O Diagnóstico da Escola
Diagnóstico das condições de nossa escola, a partir do questionário respondido pelos pais via agenda do aluno, pelo estudo dos indicadores de qualidade de educação realizado pelo Conselho de Escola em 2010 e avaliado em 2011, e pelo perfil da escola elaborado pela equipe gestora.
Agosto    2011
Pesquisa sobre educação e nossa escola
Resumo das respostas do questionário enviado aos pais por meio da agenda do aluno, para diagnóstico da escola.
Julho    2011
Apresentação
Apresentação do blog.


Avaliação do Plano de Ação do PPP

Como já mencionei em atividades anteriores, o Conselho Escolar em nossa rede municipal de ensino têm sua atuação limitada por questões regimentais e por motivos diversos, como a ignorância da força e do papel deste órgão colegiado, falta de compromisso com a vida escolar dos alunos por parte de muitas famílias e falta de tempo para participar de reuniões e grupos de estudos.

Felizmente, durante o processo de elaboração do Plano de Ação do PPP, conseguimos mobilizar grande parte da comunidade escolar de formas variadas, por meio de questionários, etc., bem como, os membros do Conselho Escolar em reuniões extraordinárias.

O grupo de estudos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares já se reuniu uma vez para analisar o Caderno 1 e novos encontros serão realizados. Dificuldades com calendário impossibilitaram a proposta inicial de reuniões mensais, porém, o grupo quer continuar os estudos.

O Plano de Ação do PPP está em execução e muitas das ações propostas já foram concluídas. Outras estão em andamento e poderão ser efetivadas ainda neste primeiro semestre.

Nova avaliação da qualidade da educação em nossa escola será realizada na próxima reunião do Conselho Escolar e outras ações poderão ser inseridas no Plano de Ação.

Fazendo uma reflexão sobre o andamento do Plano de Ação junto da comunidade escolar, pode-se registrar que as seguintes ações foram executadas:

-        Garantir a manutenção da área verde da U. E.

-        Melhorar as condições em que a merenda é servida.

-        Diversificar situações de aprendizagem.

-        Garantir o funcionamento da Secretaria da escola e realização de atividades didáticas.

-        Garantir a realização de aulas lúdicas e de Educação Física.

-        Garantir a limpeza e a higiene dos espaços escolares.

-        Garantir o acesso e permanência do aluno na escola.

-        Diminuir os impactos negativos à aprendizagem causados pela ausência dos professores titulares das turmas.

-        Promover maior integração entre escola e família.

-        Ampliar a participação dos pais/responsáveis nas reuniões.

Das ações propostas, as que têm providências em andamento são:

-        Apresentar justificativa para a adequação do parque com instalação de grama sintética.

-        Possibilitar o uso da sala de informática.

-        Ampliar os espaços destinados às aulas de Educação Física e ao lazer.

A comunidade escolar expressou na primeira reunião de pais e mestres deste ano letivo, grande aprovação quanto às ações do Plano de Ação e apoiou novas ações como a implantação dos Projetos Fanfarra e Capoeira na escola. A adesão a tais projetos foi enorme e as aulas têm sido ponto forte de integração escola-comunidade.

Também foi positiva a criação das Assembléias de Classes, com uma importante participação dos alunos no cotidiano escolar e nas discussões sobre problemas junto à gestão.

Consultada sobre os destinos aos recursos financeiros que serão repassados à escola neste ano letivo, a comunidade aprovou a aplicação dos recursos na execução de ações previstas no Plano de Ação.

Finalmente, a elaboração do Projeto Político Pedagógico está sendo uma excelente oportunidade de integração e participação da comunidade com a escola. Isso tem fortalecido as ações educativas e resultado numa democratização maior da gestão escolar!



Bibliografia:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2011.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> . Acesso em 30 out 2011.

BRASIL. Ministério da Educação, et al. “Indicadores da qualidade na educação”. 3ª Ed. Ampliada. São Paulo: Ação Educativa, 2007,

BRASIL. Ministério da Educação. “Avaliação institucional: para controlar ou para democratizar?” TV Escola – Salto para o futuro. Português. 52,07 min. Disponível em: http://www.dominio publico.gov.br . Acesso em 7 dez. 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. “Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares”. vol 1, 2004.

CAMPOS, Roselane Fátima. SCHEIBE, Leda. Guia de Estudos da disciplina de PV. São Carlos: UFSCAR. 73 p.

COSTA, Margarete Terezinha de A. MAIA, Benjamin P. “Os desafios e as superações na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico”. 1ª ed. Curitiba: Editora IBPEX, 2011.

FERNANDES, Cláudia de O. “Indagações sobre Currículo: Currículo e Avaliação”. Brasília: Secretaria da Educação Básica (MEC). 2007. 44 p.

FREITAS, Dirce Nei Teixeira de. “Avaliação da Educação Básica e Ação Normativa Federal.” In: Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, p. 663 a 689, set/dez 2004. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_da_educacao_basica_e_acao_normativa_federal.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

GUSMÃO, Joana Buarque de. RIBEIRO, Vanda Mendes. RIBEIRO, Vera Masagão.  “Indicadores de Qualidade para a mobilização da escola”. In: Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 124, p. 227-251, jan/abr 2005. Disponível em http://www.cfge.ufscar.br /file.php/37/Textos/ Artigos_e_Textos/Geral/indicadores_de_qualidade_para_mobilizacao_da_escola.pdf. Acesso 7 dez 2011.

NAVARRO, Ignez Pinto Navarro. Avaliação: o processo e o produto”. 7 p. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_o_processo_e_o_produto.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. Planejamento: concepções”. 4 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_2.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. Planejamento e o Cotidiano Escolar”. 2 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_a.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. O Gestor Escolar frente o desafio da participação no planejamento do trabalho escolar: dimensões e significados”. 8 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_3.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. O Planejamento em Educação”. 15 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_4.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SOUSA, Sandra M. Zákia L. Avaliação institucional: elementos para discussão”. 7 p. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_institucional_elementos_para_discussao.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

SOUZA, Angelo Ricardo de. Avaliação como instrumento para a gestão democrática na educação”. 9 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores /planejamento/pdf/u2_eixo1_2.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

SOUZA, Angelo Ricardo de. Avaliação institucional: a avaliação da escola como instituição.” 6 p. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral /avaliacao_institucional_a_avaliacao_da_escola_como_instituicao.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Reflexão sobre as atribuições do Conselho Escolar

“Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania”

A sociedade brasileira tem vivenciado nas últimas décadas um processo de democratização e de construção da cidadania. Tal processo exige também, da escola pública a função social de formar cidadãos solidários, críticos, éticos e participativos.

Assim, a escola pública pode contribuir para a democratização da sociedade e ser ela mesma, “espaço  privilegiado para o exercício da ‘democracia participativa’” (p. 20). Esse postulado exige uma gestão democrática dessa escola.

O órgão colegiado que tem espaço e fundamentação legal para o exercício da gestão democrática da escola é o Conselho Escolar e como aglutinador de todos os segmentos escolares deve “discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola.

A legislação que fundamenta a gestão democrática da escola brasileira parte da Constituição Federal de 1988 e se reafirma na LDB de 96 e no Plano Nacional de Educação aprovado pela Lei nº 10.172/2001. Esse arcabouço legal garante a autonomia escolar e exige a participação dos profissionais da educação e das comunidades local e escolar na gestão democrática do ensino ao mesmo tempo em que dá respaldo às políticas de fortalecimento dessa forma de gestão.

O Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares busca “conscientizar e socializar a visão emancipadora de mundo” (p. 31), ou seja, de igualdade e de justiça social, definindo o Conselho Escolar como um órgão colegiado que representa a comunidade escolar e local e que tem como “atribuições deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, analisar as ações e meios para realização dos fins da escola” (p. 34). Tais atribuições contribuem para a superação do patrimonialismo na cultura escolar e o tornam sustentáculo do PPP, pois em sua elaboração e avaliação, contribui para a organização do currículo escolar e para a garantia da qualidade do ensino, e por consequência, de uma “educação de qualidade social”.

Para concretizar tais atribuições, o Conselho Escolar tem as funções deliberativas, consultivas, ficais e mobilizadoras.  Deliberativas quando decidem a respeito do PPP e de encaminhamentos de problemas da escola, elaborando normas internas sobre os aspectos pedagógico, administrativo e financeiro. Consultivas quando assessoram a direção escolar quanto a questões propostas pelos segmentos. Ficais quando acompanham e avaliam ações pedagógicas, administrativas e financeiras segundo as normas e o princípio da qualidade social do cotidiano escolar. E, mobilizadoras quando promovem a participação dos segmentos nas atividades escolares, garantindo a democracia participativa.

Os segmentos a serem representados no Conselho Escolar são a direção da escola, os estudantes, os pais, os professores, os profissionais não-docentes e a comunidade local e sua existência somente é válida quando seus membros estão reunidos. Cabe ao diretor atuar como coordenador das deliberações e ações do Conselho e aos membros efetivos cabe o direito de voz e de voto. Logo, quesitos básicos são indispensáveis para os membros do Conselho Escolar, que podem ser eleitos em assembléia geral, como representatividade, a disponibilidade e o compromisso.

Todas as atribuições do Conselho Escolar têm como objetivo primordial a qualidade social, promovendo o crescimento intelectual, afetivo, político e social dos envolvidos e a concretização da autonomia da escola. Para tanto, a garantia de reuniões periódicas e de assembléias-gerais é ponto de partida para a participação dos membros conselheiros, dando legitimidade às decisões e ações do órgão colegiado, garantindo a pluralidade de opiniões nas discussões e a transparência sobre o trabalho realizado.

Num fórum da disciplina de Tópicos Especiais elaboramos o seguinte quadro, bastante útil para facilitar a compreensão das atribuições e funções do órgão colegiado no 1º encontro do grupo de estudos criado em minha escola com os membros do Conselho Escolar:

FUNÇÃO
ATRIBUIÇÕES
Deliberativa
Decide a respeito do PPP e de encaminhamentos de problemas da escola, elaborando normas internas sobre os aspectos pedagógico, administrativo e financeiro.
-              Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar.
-              Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar.
-              Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize a cultura da comunidade local.
-              Participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente.
-              Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando ampliar a qualificação de sua atuação.
-              Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso.
Consultiva
Assessora a direção escolar quanto a questões propostas pelos segmentos.
-              Convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos.
-              Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação vigente.
Fiscal
Acompanha e avalia ações pedagógicas, administrativas e financeiras segundo as normas e o princípio da qualidade social do cotidiano escolar.
-              Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola.
-              Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros), propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-educativas, visando à melhoria da qualidade social da educação escolar.
-              Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar.
Mobilizadora
Promove a participação dos segmentos nas atividades escolares, garantindo a democracia participativa.
-              Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do projeto político-pedagógico da unidade escolar.
-              Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos Escolares.

Após estudo da síntese acima reproduzida e do material do Caderno 1 do Programa, na íntegra, foram discutidos os problemas enfrentados para a reunião do Conselho Escolar ou para o sucesso das intenções democráticas deste órgão.

Partindo da análise do quadro sinóptico acima, o Conselho analisou cada uma das funções e de suas atribuições, concluindo que:

Sua função deliberativa não é cumprida graças ao disposto no Regimento Comum das escolas municipais desta cidade, deixando, portanto, o Conselho de elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar; coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar; promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize a cultura da comunidade local; participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando ampliar a qualificação de sua atuação; aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso.

A função consultiva, apesar de garantida no Regimento é ferida na seguintes atribuição: Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação vigente. Apenas a atribuição de convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos é garantida pelo Regimento.

A função fiscalizadora também é alcançada parcialmente, visto que as atribuições de propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola; acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros), propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-educativas, visando à melhoria da qualidade social da educação escolar. O que o Conselho Escolar faz, na verdade, é tomar ciência dos resultados, sem propor ações. Quanto à atribuição de fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar, garante-se essa atuação na fiscalização da gestão financeira.

Também é incompleta a atuação do Conselho Escolar em sua função mobilizadora, pois não promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos Escolares. Aqui se garante apenas a atribuição de garantia da participação das comunidades escolar, e não a local, na definição do projeto político-pedagógico da unidade escolar.

Num consenso entre os membros, concluiu-se que ainda sobressaem as dificuldades de reunião dos membros do Conselho Escolar em detrimento do sucesso devidas a:

- Falta de conhecimento da importância do Conselho Escolar e da necessidade de sua atuação na Gestão Escolar para que a democracia aconteça.

- Falta de disponibilidade de tempo dos membros, para se reunirem, fazendo as discussões acontecerem.

- Rigidez do Regimento Comum das Escolas Municipais que limita o Conselho Escolar em sua função deliberativa.

Finalmente, o Conselho Escolar refletiu que há muito que trilhar para que haja democracia de fato na gestão desta escola, mas, ressaltou que um grande passo já foi dado, graças à postura da gestora em promover essas discussões durante a construção do Projeto Político Pedagógico.



Bibliografia:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2011.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> . Acesso em 30 out 2011.

BRASIL. Ministério da Educação, et al. “Indicadores da qualidade na educação”. 3ª Ed. Ampliada. São Paulo: Ação Educativa, 2007,

BRASIL. Ministério da Educação. “Avaliação institucional: para controlar ou para democratizar?” TV Escola – Salto para o futuro. Português. 52,07 min. Disponível em: http://www.dominio publico.gov.br . Acesso em 7 dez. 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. “Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares”. vol 1, 2004.

CAMPOS, Roselane Fátima. SCHEIBE, Leda. Guia de Estudos da disciplina de PV. São Carlos: UFSCAR. 73 p.

COSTA, Margarete Terezinha de A. MAIA, Benjamin P. “Os desafios e as superações na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico”. 1ª ed. Curitiba: Editora IBPEX, 2011.

FERNANDES, Cláudia de O. “Indagações sobre Currículo: Currículo e Avaliação”. Brasília: Secretaria da Educação Básica (MEC). 2007. 44 p.

FREITAS, Dirce Nei Teixeira de. “Avaliação da Educação Básica e Ação Normativa Federal.” In: Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, p. 663 a 689, set/dez 2004. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_da_educacao_basica_e_acao_normativa_federal.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

GUSMÃO, Joana Buarque de. RIBEIRO, Vanda Mendes. RIBEIRO, Vera Masagão.  “Indicadores de Qualidade para a mobilização da escola”. In: Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 124, p. 227-251, jan/abr 2005. Disponível em http://www.cfge.ufscar.br /file.php/37/Textos/ Artigos_e_Textos/Geral/indicadores_de_qualidade_para_mobilizacao_da_escola.pdf. Acesso 7 dez 2011.

NAVARRO, Ignez Pinto Navarro. Avaliação: o processo e o produto”. 7 p. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_o_processo_e_o_produto.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

Plano Municipal de Educação. Lei 3621 de 30/03/2004. Disponível em: http://www.leismunicipais.com.br/legislacao-de-braganca-paulista/650535/lei-3621-2004-braganca-paulista-sp.html. Acesso em 18 nov 2011.

Plano Nacional de Educação. Lei 10172 de 09/01/2001. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_saibamais7.pdf. Acesso em 10 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. A relação entre planejamento-plano-projeto”. 3 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_1.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. Planejamento: concepções”. 4 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_2.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. Planejamento e o Cotidiano Escolar”. 2 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_a.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. O Gestor Escolar frente o desafio da participação no planejamento do trabalho escolar: dimensões e significados”. 8 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_3.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SILVA, Marcelo S. P. da. O Planejamento em Educação”. 15 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores/planejamento/pdf/u1_4.pdf. Acesso em 7 nov 2011.

SOUSA, Sandra M. Zákia L. Avaliação institucional: elementos para discussão”. 7 p. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_institucional_elementos_para_discussao.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

SOUZA, Angelo Ricardo de. Avaliação como instrumento para a gestão democrática na educação”. 9 p. Disponível em: http://moodle3.mec.gov.br/ufscar/file.php/1/gestores /planejamento/pdf/u2_eixo1_2.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

SOUZA, Angelo Ricardo de. Avaliação institucional: a avaliação da escola como instituição.” 6 p. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral /avaliacao_institucional_a_avaliacao_da_escola_como_instituicao.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Síntese da discussão do Conselho Escolar sobre o Planejamento e o Plano de Ação do PPP

Partindo-se da afirmação de que “a escola é um espaço relacional permeado de contradições e lutas entre os diferentes agentes escolares” (COSTA), de que ela é um espaço público, portanto, de negociação e, que o “Projeto Político Pedagógico expressa um projeto coletivo baseado no princípio da autonomia”, o papel do gestor escolar rompe com paradigmas anteriores mais próximos do patrimonialismo.

O PPP deve garantir a democracia e a busca pela qualidade da educação, na formação de cidadãos, não clientes, mas, éticos e conscientes de seu papel na sociedade. Logo, o Conselho Escolar é o espaço de exercício dessa democracia, sendo ele, um órgão colegiado da gestão escolar.

Segundo Gadotti, o PPP deve ser marcado pela diversidade e pela autonomia, porque a escola deve “formar para a cidadania”, envolvendo as comunidades interna e externa da escola.

Quanto ao Plano de Ação elaborado para a construção do Projeto Político Pedagógico, muitas das ações planejadas já foram executadas e continuarão em execução, como:

-        Garantir a manutenção da área verde da U. E.

-        Melhorar as condições em que a merenda é servida.

-        Diversificar situações de aprendizagem.

-        Garantir o funcionamento da Secretaria da escola e realização de atividades didáticas.

-        Garantir a realização de aulas lúdicas e de Educação Física.

-        Garantir a limpeza e a higiene dos espaços escolares.

-        Garantir o acesso e permanência do aluno na escola.

-        Diminuir os impactos negativos à aprendizagem causados pela ausência dos professores titulares das turmas.

Das ações propostas, as que têm providências em andamento são:

-        Promover maior integração entre escola e família.

-        Apresentar justificativa para a adequação do parque com instalação de grama sintética.

-        Possibilitar o uso da sala de informática.

-        Ampliar os espaços destinados às aulas de Educação Física e ao lazer.

-        Verificar as causas da ausência dos pais eleitos para o Conselho de Escola nas reuniões específicas.

Como gestora, tenho procurado manter um canal aberto de comunicação com os pais e a comunidade escolar em geral. Dado o pouco tempo de existência da escola, é difícil analisar com a necessária distância temporal, os problemas advindos da comunicação escola-comunidade, porém, como estabelecido no plano de ação, algumas ações estão em andamento para ampliar a participação dos pais no cotidiano escolar. A forma como discuto os problemas da escola com a comunidade escolar não foi modificada, mas aperfeiçoada, no sentido de ampliar os meios de comunicação, noticiando-a quanto ao processo de execução do plano de ação, por exemplo.

Em reunião do Conselho Escolar, realizada em dezembro do ano passado, uma avaliação do plano de ação foi elaborada e o resultado apurado, positivo, sem, no entanto, esmorecer quanto ao que ainda está em andamento ou ao que já foi conquistado.

O Conselho Escolar também discutiu a não participação da comunidade por meio do blog, mas, concluiu diante do diagnóstico realizado anteriormente, que há pouco acesso aos meios eletrônicos de comunicação. Em 2012, a comunicação por meio da agenda do aluno e do painel (mural) será intensificada a fim de aprofundar a interação com a comunidade escolar.

Os principais aspectos do planejamento levantados pelo Conselho Escolar são a participação de todos os segmentos escolares, ao menos representativamente, a transparência na divulgação de resultados de avaliações internas e externas, a garantia da realização dos objetivos definidos nos planos de trabalho docente.

Até o final do primeiro mês letivo, novo Conselho Escolar será eleito e tais questões serão novamente levantadas quanto ao planejamento de atividades da gestão, juntamente com as discussões já programadas com base no estudo do material do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.



Bibliografia:

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> . Acesso em 30 out 2011.

BRASIL. Ministério da Educação, et al. “Indicadores da qualidade na educação”. 3ª Ed. Ampliada. São Paulo: Ação Educativa, 2007,

BRASIL. Ministério da Educação. “Avaliação institucional: para controlar ou para democratizar?” TV Escola – Salto para o futuro. Português. 52,07 min. Disponível em: http://www.dominio publico.gov.br . Acesso em 7 dez. 2011.

CAMPOS, Roselane Fátima. SCHEIBE, Leda. Guia de Estudos da disciplina de PV. São Carlos: UFSCAR. 73 p.

COSTA, Margarete Terezinha de A. MAIA, Benjamin P. “Os desafios e as superações na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico”. 1ª ed. Curitiba: Editora IBPEX, 2011.

FERNANDES, Cláudia de O. “Indagações sobre Currículo: Currículo e Avaliação”. Brasília: Secretaria da Educação Básica (MEC). 2007. 44 p.

FREITAS, Dirce Nei Teixeira de. “Avaliação da Educação Básica e Ação Normativa Federal.” In: Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, p. 663 a 689, set/dez 2004. Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/file.php/37/Textos/Artigos_e_Textos/Geral/avaliacao_da_educacao_basica_e_acao_normativa_federal.pdf. Acesso em 7 dez 2011.

GUSMÃO, Joana Buarque de. RIBEIRO, Vanda Mendes. RIBEIRO, Vera Masagão.  “Indicadores de Qualidade para a mobilização da escola”. In: Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 124, p. 227-251, jan/abr 2005. Disponível em http://www.cfge.ufscar.br /file.php/37/Textos/ Artigos_e_Textos/Geral/indicadores_de_qualidade_para_mobilizacao_da_escola.pdf. Acesso 7 dez 2011.

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